quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Encontro Nacional de Prefeitos e Prefeitas debate a saúde da mulher


Foto: Blog da Saúde
A saúde da mulher foi tema de debate durante o segundo dia doEncontro Nacional com Novos Prefeitos e Prefeitas, no Centro de Convenções, em Brasília. A oficina ministrada por Esther Vilela, coordenadora da Área Técnica de Saúde da Mulher do Ministério da Saúde, abordou temas relevantes da saúde da população feminina que vão desde a Atenção Básica até a especializada. A coordenadora ressaltou que ter uma presidenta que coloca a saúde da mulher como prioridade no governo é muito importante neste momento para essa parcela da sociedade.
“Esse encontro é primordial para a concretização do Sistema Único de Saúde (SUS) e da saúde no Brasil. O SUS se concretiza lá na ponta nos municípios. Acolher os secretários, os prefeitos, suas equipes é fundamental para que a gente possa fazer uma parceria real. A saúde não funciona se não for através da execução das ações lá na ponta com os usuários e isso é feito através dos municípios prioritariamente. Estar nessa interlocução, mais próxima com os secretários e com os prefeitos, é fundamental para que possamos seguir juntos”, afirmou a coordenadora sobre a participação do Ministério da Saúde no Encontro.
Dentre as conquistas já adquiridas, Esther destacou, durante a explanação aos prefeitos e secretários, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM), que promove a melhoria das condições de vida e saúde das mulheres por meio da garantia de direitos e ampliação do acesso aos meios e serviços de promoção, prevenção, assistência e recuperação da saúde. Ela lembrou que a política veio qualificar a gestão do SUS e consolidou os avanços do Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), de 1984, redefinindo a agenda relativa à saúde da mulher e ampliando o leque de ações.
A coordenadora destacou a importância dos gestores compreenderem as necessidades desse público para colocarem as ações em prática de maneira adequada. “É fundamental que eles entendam primeiro essa especificidade da mulher e os eixos prioritários da politica de atenção integral da saúde da mulher. A questão das violências contra a mulher. A questão da atenção obstétrica com a Rede Cegonha, como eles vão fazer para poder acionar os recursos, as ofertas e qualificar seus serviços, eles estão muito interessados nisso. Questão da saúde sexual e reprodutiva, do planejamento reprodutivo. E também dar atenção a segmentos específicos das populações de mulheres lésbicas, privadas de liberdade, ribeirinhas. Os cânceres, como o de colo de útero, agora com a rede de fortalecimento de prevenção do câncer também, entre outras.”, afirmou.
Rede Cegonha – O Ministério da Saúde lançou, em 2011, a Rede Cegonha, composta por um conjunto de medidas que garantem às brasileiras, pelo SUS, um atendimento adequado, seguro e humanizado desde a confirmação da gravidez até os dois primeiros anos de vida do bebê. Durante a palestra, a coordenadora lembrou que esse programa é uma marca do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e falou sobre as ofertas da rede para os municípios. Dentre elas estão a ampliação dos exames de pré-natal, incluindo teste rápido de gravidez; a distribuição de kits gestantes com bolsa e trocador; a distribuição de kits para as UBS com sonar e balança; a capacitação das equipes de Atenção Básica para realização dos testes rápidos de HIV e sífilis; e a distribuição do caderno de atenção básica pré-natal.
Fonte:  Blog da Saúde

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