segunda-feira, 15 de julho de 2013

Veja dicas de especialista para evitar o câncer de pele


Foto: Vincent Hazat / Corbis
O câncer de pele é muito comum no Brasil e corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no país. A maioria dos casos ocorre devido à exposição excessiva aos raios ultravioletas emitidos pelo sol. Outros fatores facilitadores para o surgimento da doença são o tabagismo, a exposição a substâncias químicas e a pré-disposição genética. O câncer de pele é um aumento incontrolável de células cutâneas anormais. Se não forem tratadas, essas células cancerosas poderão se espalhar da pele para outros tecidos e órgãos.
É fundamental que a população se conscientize da importância de ir pelo menos uma vez ao ano no dermatologista. “Caso a pessoa tenha na história da família casos de câncer de pele, é prudente que pelo menos duas vezes por ano visite o médico para fazer uma avaliação geral da pele. Se fizermos isso, poderemos detectar essas alterações oncológicas em uma fase precoce. Mas, infelizmente, a grande maioria só busca o dermatologista depois que a doença já está em um estágio avançado”, alerta o dermatologista do Hospital Federal do Bonsucesso (RJ), Paulo Cutrin.
A doença pode ter aparências diferentes. Os cânceres podem ser pequenos, brilhantes, lisos, escamosos e ásperos, firmes e avermelhados, com crostas ou sangramentos, ou possuir outros aspectos. Portanto, qualquer suspeita deve ser examinada por um médico. Cutrin explica que existem três diferentes tipos: o carcinoma basocelular é o mais comum. O melanoma é menos comum, entretanto o mais perigoso. Entenda mais sobre cada um deles.
Carcinoma basocelular - “É o mais comum no Brasil e está ligado à exposição solar acumulativa. Além disso, se o indivíduo tem casos na família, a probabilidade dele ter é muito maior. Outro fator é o estado emocional. Pessoas depressivas têm maiores chances de apresentar a doença”, alerta.
Carcinoma espinocelular - “Segundo tipo mais comum entre a população, pode provocar a metástase (quando o câncer se espalha pelo corpo). Entre suas causas, está a exposição ao sol e o tabagismo, que é um grande facilitador para este tipo de câncer. Assim como o carcinoma basocelular, ele surge em forma de ferida e é muito comum aparecer no terço inferior da face, principalmente nos lábios. É uma ferida que não sara, apresenta uma casquinha ou uma lesão endurecida, que mesmo com pomadas dermatológicas não apresenta melhora”, ressalta.
Melanoma – “É considerado o tipo mais perigoso e agressivo, com o alto potencial de produzir metástase. Pode levar ao óbito. Geralmente aparece em pessoas de pele mais clara, com o surgimento de uma mancha escura na pele. Normalmente as pessoas pensam que se trata de um machucado ou hematoma. É um câncer de ação rápida e para o tratamento ser eficaz precisa ser diagnosticado precocemente. Se a pessoa observa alguma mancha, mudança de cor ou aumento, ela precisa procurar com urgência o dermatologista, para analisar e averiguar a gravidade e profundidade do câncer”, orienta.
Como prevenir – “Evitando exposição solar das 10h às 16h, porque o câncer de pele é o acumulo de uma vida inteira de sol. Por isso, é fundamental proteger a pele, usar bonés, chapéus e protetor solar. Se a pessoa entrar na água, deve reaplicar o protetor. Pessoas de pele clara precisam ter uma atenção redobrada. Além disso, evitar o tabagismo e produtos químicos. É fundamental considerar a ida ao dermatologista como um exame de rotina”, finaliza.

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